(Sabrina Souza)
Em 2002, ano em que o Santos foi Campeão Brasileiro, eu escrevi o seguinte texto (o meu primeiro sobre futebol e curiosamente não foi sobre o Vasco):
Futebol Arte
A genialidade dos jogadores, refletida nos craques Diego*** e Robinho emocionam qualquer admirador do bom futebol.
O espírito de equipe, a alegria em jogar bola e acima de tudo a união do grupo nos remete à época do espetacular time santista comandado por Coutinho, Pelé e Pepe.
À época em que o futebol era jogado por puro prazer, não havia interesse, somente vontade de se divertir em campo, havia respeito pelo clube em que se jogava e talvez seja por isso que era tão valorizado o futebol arte, pois o mais importante era o espetáculo.
Nos entristecemos por não vermos mais show em campo, se joga por jogar, o que prevalece é o interesse financeiro, e a ética, tão admirada naqueles tempos, foi para o espaço.
Não há mais amor à camisa, hoje um jogador pode estar fazendo juras de amor à um clube e amanhã, por simples business, beijando o escudo da camisa do antigo rival.
Porém, a magia ainda não se perdeu, pois apesar de tudo, ainda encontramos atletas que jogam por diversão, valorizam o futebol arte, sabem que jogar bola é jogar simples e que as jogadas mais simples são as mais bonitas.
O belo time da Vila Belmiro é o exemplo vivo de que o futebol arte não se perdeu no tempo. Sentimos saudades do Santos de Coutinho, Pelé e Pepe, mas sentimos orgulho de vermos hoje, uma equipe tão bem organizada taticamente e tão bem servida de craques.
Os meninos da Vila são completos. Fábio Costa, um goleiraço que fecha o gol, Alex, um gigante que arma a defesa, o inteligente Léo, que organiza a lateral, o seguro capitão Paulo Almeida, Renato, um jogador completo que sabe como poucos armar o meio de campo, a genialidade de Diego e as pedaladas de Robinho, enfim o futebol arte, simples e bem jogado do alvinegro praiano alegram torcedores de todo Brasil.
Não precisa ser santista para admirar esses meninos, basta amar essa magia chamada futebol.
A nós, resta-nos admirá-los e torcermos para que possam nascer outros Diegos, Robinhos e Renatos, que representem nosso glorioso país e levem nossos dribles, nossas belas jogadas e nossa alegria em jogar bola através dos tempos. E que nada apague o brilho, a magia e a arte do nosso futebol.
(dezembro de 2002)
Agora, oito anos depois, o que eu posso dizer?? Robinho continua um craque, ficou apagado no período que permaneceu no exterior, mas foi só voltar para a “Vila” que seu futebol renasceu.
E com esse novo time santista, a nova leva da Vila Belmiro, parece que a história vencedora se repete. Com a ajuda do experiente Robinho, os meninos Neymar, André e PHG comem a bola e desfilam em campo.
Claro que o Dunga não levaria nenhum deles, isso era mais do que certo para quem conhece futebol, e o estilo e a “coerência” do nosso técnico, mas acredito que se continuarem jogando esse belo futebol estarão nas próximas convocações da seleção.
Que lindo o segundo gol do time do Santos no Jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio. Após passe de André, Robinho arrancou com a bola e encobriu o goleiro Victor fazendo um golaço, coisa de craque.
O alvinegro praiano venceu o tricolor gaúcho por 3x 1, com gols de Ganso, Robinho e Wesley. Agora, o Santos enfrenta o Vitória, que eliminou o meu Vasco, na final da Copa do Brasil.
Bem, tem todos os requisitos para que sejam dois jogaços...
Vamos torcer...
(maio de 2010)
Em 2002, ano em que o Santos foi Campeão Brasileiro, eu escrevi o seguinte texto (o meu primeiro sobre futebol e curiosamente não foi sobre o Vasco):
Futebol Arte
A genialidade dos jogadores, refletida nos craques Diego*** e Robinho emocionam qualquer admirador do bom futebol.
O espírito de equipe, a alegria em jogar bola e acima de tudo a união do grupo nos remete à época do espetacular time santista comandado por Coutinho, Pelé e Pepe.
À época em que o futebol era jogado por puro prazer, não havia interesse, somente vontade de se divertir em campo, havia respeito pelo clube em que se jogava e talvez seja por isso que era tão valorizado o futebol arte, pois o mais importante era o espetáculo.
Nos entristecemos por não vermos mais show em campo, se joga por jogar, o que prevalece é o interesse financeiro, e a ética, tão admirada naqueles tempos, foi para o espaço.
Não há mais amor à camisa, hoje um jogador pode estar fazendo juras de amor à um clube e amanhã, por simples business, beijando o escudo da camisa do antigo rival.
Porém, a magia ainda não se perdeu, pois apesar de tudo, ainda encontramos atletas que jogam por diversão, valorizam o futebol arte, sabem que jogar bola é jogar simples e que as jogadas mais simples são as mais bonitas.
O belo time da Vila Belmiro é o exemplo vivo de que o futebol arte não se perdeu no tempo. Sentimos saudades do Santos de Coutinho, Pelé e Pepe, mas sentimos orgulho de vermos hoje, uma equipe tão bem organizada taticamente e tão bem servida de craques.
Os meninos da Vila são completos. Fábio Costa, um goleiraço que fecha o gol, Alex, um gigante que arma a defesa, o inteligente Léo, que organiza a lateral, o seguro capitão Paulo Almeida, Renato, um jogador completo que sabe como poucos armar o meio de campo, a genialidade de Diego e as pedaladas de Robinho, enfim o futebol arte, simples e bem jogado do alvinegro praiano alegram torcedores de todo Brasil.
Não precisa ser santista para admirar esses meninos, basta amar essa magia chamada futebol.
A nós, resta-nos admirá-los e torcermos para que possam nascer outros Diegos, Robinhos e Renatos, que representem nosso glorioso país e levem nossos dribles, nossas belas jogadas e nossa alegria em jogar bola através dos tempos. E que nada apague o brilho, a magia e a arte do nosso futebol.
(dezembro de 2002)
Agora, oito anos depois, o que eu posso dizer?? Robinho continua um craque, ficou apagado no período que permaneceu no exterior, mas foi só voltar para a “Vila” que seu futebol renasceu.
E com esse novo time santista, a nova leva da Vila Belmiro, parece que a história vencedora se repete. Com a ajuda do experiente Robinho, os meninos Neymar, André e PHG comem a bola e desfilam em campo.
Claro que o Dunga não levaria nenhum deles, isso era mais do que certo para quem conhece futebol, e o estilo e a “coerência” do nosso técnico, mas acredito que se continuarem jogando esse belo futebol estarão nas próximas convocações da seleção.
Que lindo o segundo gol do time do Santos no Jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio. Após passe de André, Robinho arrancou com a bola e encobriu o goleiro Victor fazendo um golaço, coisa de craque.
O alvinegro praiano venceu o tricolor gaúcho por 3x 1, com gols de Ganso, Robinho e Wesley. Agora, o Santos enfrenta o Vitória, que eliminou o meu Vasco, na final da Copa do Brasil.
Bem, tem todos os requisitos para que sejam dois jogaços...
Vamos torcer...
(maio de 2010)
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