15 de outubro de 2009

De repente

(Sabrina Souza)

De repente as paredes pararam de ouvir música
E doces poemas ao pé do ouvido
O céu antes azul possui agora um alaranjado cor-de-rosa
O jardim de folhas verdes musgo

Vivo outrora pela presença do lago
Hoje jaz amarelo e seco
Como um fruto que aborta sua semente
Como a casa, sem alma, sem vida

Os antigos habitantes abandonaram a casa
Assim como o amor que sentiam um pelo outro
Os risos, carinhos e confidências viraram vazio, frio, deserto.

As doces palavras e poemas
Tornaram-se sal pelas lágrimas
E saudade de uma vida que poderia ser...

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